quarta-feira, 16 de março de 2016

O fim de mandato que não começou


Ao se tornar ministro-chefe da Casa Civil, como anuncia o Palácio do Planalto, Lula passa a ser Dilma, que foi chefe da Casa Civil, e ocupa o espaço da presidente no comando da República. 

É ele quem irá mandar e será ele quem será procurado no quarto andar do Palácio pelo segmento político, e não Dilma cujo gabinete “presidencial” fica no terceiro. 

É isso que irá acontecer e é isso que o País observa, porque a presidente deixará de governar, passando o bastão ao seu criador que a colocou na presidência e agora retorna ao posto para ficar blindado na condição de “ministro-presidente”, sem o alcance do juiz Sérgio Moro, portanto da Justiça. 
Lula, porém, fica minado e, mesmo no comando, passa a ser um boneco, tal qual o “pixuleco” das manifestações contra a situação que o País atravessa, moldado e inflado com a sua cara. 

Ao mesmo tempo, a República passa a ter 32 ministros, porque Jaques Wagner deixa o seu posto, mas permanece blindado e continuará ministro, já que não o seria na condição de secretário da Presidência. 

Assim o País vai aos poucos ao abismo, ao brejo, e ficamos nós todos na expectativa do novo governo que Luiz Inácio Lula da Silva comandará.

Fonte: Bahia Notícias

Nenhum comentário:

Postar um comentário