quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Denúncia do Ministério Público revela novos detalhes do caso pastor Edimar


O Ministério Público da Bahia (MP-BA) apresentou denúncia à Justiça contra o pastor Edimar Brito e outros dois homens, suspeitos de matar a também pastora e professora da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Marcilene Oliveira Sampaio, e a prima dela, Ana Cristina, na cidade de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia. 

A informação foi divulgada ao G1, nesta quarta-feira (17), pelo promotor de justiça José Junceira, responsável pela denúncia. O crime ocorreu em janeiro deste ano. As duas mulheres foram mortas a pedradas.

O pastor Edimar e os outros dois suspeitos, Fabio de Jesus Santos, 34 anos, e Adriano Silva dos Santos, 36, já foram presos pela polícia. 
De acordo com a investigação, o crime teria sido motivado por vingança, após as vítimas, que eram colegas do pastor suspeito, terem saído da igreja dele, depois de um desentendimento, para fundar um novo templo, e levado a maioria dos fiéis. O marido da professora morta, Carlos Eduardo de Souza,  era outro alvo dos criminosos, mas conseguiu escapar após ser espancado.

A novidade apresentada pela Promotoria é que o autor das pedradas contra as vítimas (Marcilene e Ana Cristina) foi Adriano e não Edimar, como se especulou no início do caso. De acordo com a denúncia, após abordar as vítimas, Edimar saiu no veículo pertencente a Fábio – um Nissan Versa – com Carlos Eduardo e Fábio seguiu com a L200 de Carlos Eduardo, ambos em direção ao município de Barra do Choça. 

Na altura da entrada da UDV, Fábio abandonou a L200 e retornou em direção a Conquista dentro do veículo em que estava Edimar e Carlos Eduardo. Já Adriano ficou na estrada com as vítimas Marcilene e Ana Cristina.

Informações: Resenha Geral

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