quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Após surto de microcefalia, médicos desaconselham a engravidar agora


Com a forte suspeita de que o zika vírus está associado à epidemia de microcefalia no Nordeste, médicos estão recomendando que as mulheres evitem a gravidez. 

Em pouco mais de três meses, o Ministério da Saúde registrou 399 casos de recém-nascidos com a má-formação do cérebro que pode levar a problemas graves no desenvolvimento da criança. 

Amostras coletadas do líquido amniótico de duas gestantes cujos fetos foram diagnosticados com microcefalia confirmaram a infecção por zika, vírus identificado no Brasil neste ano e transmitido pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti. 
Para o infectologista Artur Timerman, presidente da recém-criada Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses, as mulheres devem prevenir a gravidez por ora, mesmo aquelas que vivem em regiões sem surtos de zika. 

O ginecologista Thomas Gollop, especialista em medina fetal, compartilha a mesma opinião. "O bom senso recomenda prevenir a gravidez. Todo cuidado é pouco. Do contrário, colocaremos gestantes e fetos em risco", diz. 

Nesta quarta-feira (18), o ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse que mulheres que desejam engravidar devem analisar os riscos com a família e médicos antes de tomar uma decisão. 

Informações: Folha

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