quinta-feira, 17 de abril de 2014

Greve da polícia militar continua na Bahia


A população baiana que esperava, ainda na noite desta quarta-feira (16) pelo fim da greve dos policias da Bahia precisará de um pouco mais de paciência. 

Após cinco longas horas de conversa entre representantes das associações dos militares e deputados estaduais na Assembleia Legislativa da Bahia, o resultado é o que ninguém queria esperar: a greve continua.

A categoria reivindica melhoria salarial, mudanças na política remunerativa, plano de carreira, acesso único ao quadro de oficiais, um código de ética, aposentadoria com 25 anos de serviço para a polícia feminina, aumento do efetivo, bacharelado em direito para os oficiais, além de elevação de toda a tropa para o nível superior entre 2014 e 2018.

Apenas três pautas aceitas pelo governo foram mantidas. As outras apresentadas na tarde desta quarta-feira (16), o governo optou por não acatar. O estado afirma que só a Gratificação de Atividade Policial (GAP), solicitada pelos militares custaria R$ 720 milhões ao ano. 

O auxílio alimentação a cada um real são dois milhões de reais a mais por mês na conta do governo o que gera R$ 24 milhões a mais ao ano. O líder da Aspra, Marco Prisco, convocou os policiais militares que mantêm os serviços na rua para que se juntem ao movimento grevista.


O Tribunal de Justiça decretou a ilegalidade da greve da PM. As cinco associações -  Associação de Policiais e Bombeiros e de Seus Familiares (Aspra), Associação de Praças da Polícia Militar da Bahia (APPM-BA), Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPM-BA Força Invicta), Associação dos Oficiais Auxiliares da Polícia Militar (AOAPM-BA), Associação dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais da Polícia Militar da Bahia (ABSSO-BA) e a Associação dos Bombeiros Militares da Bahia – Associação Dois de Julho - devem pagar multa diária de R$ 50 mil.

Wagner afirmou que com relação às punições judiciais, cabe ao judiciário aplicá-las. Já com relação às punições administrativas, o governador enfatizou que a ação dos grevistas pode levar à exoneração.

Informações: Bocão News

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