quarta-feira, 30 de outubro de 2013

CBF vai instaurar procedimento contra Diego Costa no Ministério da Justiça


A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não recebeu bem a notícia de que Diego Costa optou por jogar pela Espanha. 

Agora, além de contestar  juridicamente na Fifa a opção do atacante, a entidade máxima do futebol brasileiro vai instaurar um procedimento contra o atacante no Ministério da Justiça para que seja declarada a perda da nacionalidade brasileira. 

Para Carlos Eugênio Lopes, diretor jurídico da CBF, o atacante do Atlético de Madrid preferiu aturar pela Espanha por questões financeiras.

 “Não tenha dúvida de que Diego Costa foi aliciado. Sofreu duas horas de pressão dos espanhóis na noite de ontem (segunda-feira) e mais duas horas na manhã de hoje (terça). É óbvio que a razão da escolha foi financeira. 

O presidente (da CBF, José Maria Marin) me autorizou a instaurar um procedimento no Ministério da Justiça, pedindo a perda da cidadania brasileira, que Diego Costa repudiou”, explicou.

De acordo com o advogado, o procedimento se baseará no Artigo 12 da Constituição, que diz “Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; que tem posição de naturalização pela norma estrangeira ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis”. Lopes argumenta que nenhuma das duas situações previstas na lei se aplicam a Diego Costa. 

O diretor jurídico ainda afirmou que José Maria Marin, presidente da entidade, ficou indignado com a escolha do jogador. Nesta terça-feira (29), o dirigente já havia afirmado que a CBF não iria desistir de contar com o atacante. “O presidente me disse que Diego Costa mostrou não estar apto a integrar a família Scolari, que iria contaminar a família, pois está comprometido não com o Brasil, mas com a Espanha. 

E que rejeitou a nacionalidade brasileira”, afirmou. “Marin me pediu para que eu estude a situação, para evitar, em todas as esferas possíveis, que ele jogue pela Espanha. Disse ainda que, a partir de agora, Diego Costa é persona non grata na seleção, e que os próprios jogadores não iriam recebê-lo bem por causa do episódio”, completou o advogado. 

Informações: Bahia Notícias

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