sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Governo limita remédio usado no tratamento contra o câncer


O Ministério da Saúde está limitando o número de pacientes com leucemia mieloide crônica (um tipo de câncer no sangue) que terão direito a drogas mais caras para tratar a doença. Na semana passada, o hemocentro da Unicamp recebeu uma lista do ministério vetando 14 pacientes de continuar recebendo a medicação. De acordo com o texto, a polêmica vem desde julho, quando passou a vigorar uma nova portaria do ministério que limitou em 15% a taxa de doentes com direito a receber drogas chamadas de segunda linha --única opção para aqueles que não respondem ao tratamento com as de primeira linha.
Os medicamentos de primeira linha são usados por pacientes no período inicial da leucemia. Com o tempo, é comum o organismo ficar resistente à droga. A solução, então, é recorrer ao tratamento de segunda linha, que chega a custar, mensalmente, R$ 7.000 por paciente, mais que o dobro do custo do de primeira linha. Segundo Carmino de Souza, professor da Unicamp e presidente da ABHH (Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia), apesar do veto, os serviços estão realocando recursos e mantendo os pacientes sob tratamento. O hemocentro da Unicamp diz que acumula um deficit mensal de R$ 750 mil. Folha

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